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Moças : Para onde foi o teu amado, ó tu mais bela entre as mulheres? Para que direção se virou o teu amado, para o procurarmos contigo? |
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Ela : Meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de especiarias, para apascentar seu rebanho nos jardins, e para colher lírios. |
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Eu sou do meu amado, e meu amado é meu; ele apascenta entre os lírios. |
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Ele : Tu és bela, minha querida, como Tirza, agradável como Jerusalém; és formidável como bandeiras de exércitos . |
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Afasta teus olhos de mim, pois eles me deixam desconcertado. Teu cabelo é como um rebanho de cabras, que descem de Gileade. |
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Teus dentes são como um rebanho de ovelhas, que sobem do lavatório; todas produzem gêmeos, e não há estéril entre elas. |
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Como um pedaço de romã, assim são as laterais de teu rosto abaixo de teu véu. |
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Sessenta são as rainhas, e oitenta as concubinas; e as donzelas são inúmeras; |
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Porém uma é a minha pomba, minha perfeita, a única de sua mãe, a mais querida daquela que a gerou. As moças a viram, e a chamaram de bem-aventurada; as rainhas e as concubinas a elogiaram. |
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Quem é esta, que aparece como o nascer do dia, bela como a lua, brilhante como o sol, formidável como bandeiras de exércitos ? |
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Desci ao jardim das nogueiras, para ver os frutos do vale; para ver se as videiras estavam floridas, e se as romãzeiras brotavam. |
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Sem eu perceber, minha alma me pôs nas carruagens de meu nobre povo. |
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Moças : Volta! Volta, Sulamita! Volta! Volta, e nós te veremos! Ele : Por que quereis ver a Sulamita, como a dança de duas companhias? |